Sendo Altruísta

Imagine que você esteja fazendo o hinokishin ou “ação de agradecimento e retribuição diária”, limpando um local público com a sua família e outras pessoas, e um de seus filhos faz um comentário: “Por que as pessoas jogam lixo aqui. Isso é um incômodo para todos.” A coleta de lixo limpa o local e proporciona uma sensação refrescante, trazendo sorriso a todos.

Existem pessoas que jogam o lixo e outras que recolhem o lixo. Algumas pessoas criam problemas e outras se esforçam para lidar com problemas que não criaram. Não se trata de idade ou de sexo. Há crianças pequenas que são sensíveis e gentis com os outros e alguns adultos que não se importam com os outros.

Pode parecer que aqueles que limpam os problemas estão perdendo, muitas vezes, por capricho de pessoas egoístas. Pode parecer que vale a pena ser egoísta, porque essas pessoas parecem ter um tempo fácil, deixando prevalecer sua conveniência sobre as outras. No entanto, isso é realmente verdade?

De fato, quem joga fora o lixo está perdendo muito. Seu comportamento tende a convidar problemas e alienar os outros. Essas pessoas podem até acabar ficando sozinhas. Por outro lado, quem limpa conhece a alegria de fazer as coisas pelos outros. Popular entre os outros e cercado por rostos sorridentes, eles certamente desfrutam de uma vida feliz.

Às vezes, uma palavra ou um sorriso já é suficiente. Se mais pessoas fizerem um esforço consciente para ajudar os outros em suas vidas, o mundo certamente se tornará um lugar melhor.

Quando realizamos o hinokishin, percebemos o quanto temos sorte em pegar lixo em vez de jogá-lo fora.

Algumas pessoas menosprezam o valor de ser útil aos outros. Dizem: “Este é um mundo difícil, onde você não pode sobreviver sendo idealista” ou “Você é tão ingênuo, deveria pensar no seu próprio bem-estar do que dos outros.” Se alguém em uma posição importante disser essas observações, você poderá se sentir convencido.

No entanto, há alguém que permaneceu totalmente focado em ajudar os outros, sem levar em consideração as próprias necessidades ou da família. Sua vida é testemunha da alegria e felicidade que advém do desprendimento.

Ela é Oyassama. Diante de todas as dificuldades e tribulações que a sucederam, ela viveu com alegria. Sempre dizia: “Não posso passar um único dia, sem que salve ao menos uma pessoa.” A maior alegria de Oyassama é ajudar e salvar os outros.

À medida que aprendemos mais sobre como vivia, vemos que deixa de lado qualquer forma egocêntrica. Oyassama está ao nosso lado sorrindo, é a esperança e otimismo para a vida neste mundo.

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