Prazer dos Filhos

2020/05/26

Oyassama ensinou:

“Deus não se contentará vendo os seus queridos filhos sofrerem. Deus se contenta vendo o prazer dos filhos.”

Suponha que você esteja apertando um balão. A pressão em um local causa protuberâncias em outros lugares. Quanto mais você apertar o balão, mais distorcida será a sua forma. Apertá-lo será cada vez mais difícil e ainda poderá acabar estourando.

E quanto às pressões da vida moderna em nosso coração e mente?

Se os pedidos de ajuda do coração forem sufocados ou suprimidos, a crescente intensidade das emoções poderá levar a comportamentos distorcidos ou negativos, como comer demais, beber muito, gastar dinheiro, entrar em assuntos ilícitos e jogos de azar. Esse comportamento pode começar com pensamentos como: “Só uma vez não vai doer, eu preciso relaxar”. No entanto, isso pode resultar em sérias consequências, deixando-nos ainda mais estressados do que antes.

Poderíamos decidir parar, mas por ser difícil, acabamos repetindo esse processo. Eventualmente, podemos cair na auto-aversão.

Há pessoas que podem se criticar com base nos ensinamentos de Deus, dizendo: “Estou deixando de cumprir as expectativas de Deus”.

Quanto mais sérios e sinceros somos, mais forte é o nosso sentimento de culpa. Nesse ponto, nossa fé se torna um fardo. Podemos até começar a perder a vontade de viver, ter uma explosão emocional, agir de forma imprudente e assim por diante. Poderíamos estourar como um balão que é apertado demais. Criticar e se culpar infinitamente não leva a nenhum lugar. Não é isso que Oyassama quer que façamos.

A nossa prática espiritual não é sobrecarregar o espírito, e sim, libertá-lo dos encargos. O caminho da vida-modelo de Oyassama é encontrar alegria e prazer no que quer que seja. “Você não precisa mais sofrer, você já não sofreu o bastante?” É o que Oyassama nos diz com um sorriso. O sentimento de desespero não se encaixa na nossa prática espiritual.

Assim como as flores e as plantas que se misturam perfeitamente e se harmonizam com o cenário circundante, talvez possamos nos misturar suavemente à vida – em vez de lutar contra ela. Podemos gostar muito de viver. Pense nisso.

Você nunca sabe quem vai conhecer e o que vai acontecer hoje. Você pode esperar o desconhecido.

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